Há três medidas de potência: RMS, IHF e PMPO. A RMS é a potência verdadeira, mas os fabricantes costumam usar a PMPO que é bem maior e impressiona mais. Não se assuste se aquele amplificador dá "só 160 watts" e aquele mini-system dá "incríveis 600 watts". No primeiro caso, é potência RMS e no segundo, PMPO. Os 160W de RMS significam bem mais de 600W PMPO.
Tanto quanto eu saiba, não há uma regra de conversão de PMPO para RMS. Recomendo que você consulte a potência RMS no manual do aparelho, e esqueça a potência PMPO.
Para você ter uma idéia, há alguns anos uma certa marca nacional dizia que "não reconhecia a PMPO como unidade válida de potência" e que a usava apenas para "permitir comparação com produtos de outras marcas". Nesta época, a potência PMPO era umas 5 ou 6 vezes maior que a RMS (um aparelho de 14W RMS tinha "80W" de PMPO). Há 1 ano, a mesma marca já não fazia nenhuma ressalva à PMPO, mas ainda citava a potência RMS em letras pequenas, nos seus anúncios. A potência PMPO dos seus aparelhos já era umas 10 vezes maior que a RMS. No início de 1998, em anúncio do seu novo receiver de home-theater, com "5000 Watts de PMPO", não era mais sequer mencionada a potência RMS. O aparelho, como pude ver no manual, tinha apenas 240 watts de potência RMS. A PMPO já havia se tornado mais de 20 vezes maior que a RMS !
Vale dizer ainda que nas revistas de aúdio americanas e inglesas sequer é mencionada a potência PMPO, que já foi chamada de 'Potência Musical Para Otários'!
R.M.S. – (Root Mean Square – potência real do produto): O valor efetivo de um sinal que, graficamente, é expresso por uma senóide. Na prática, é o valor médio para sinais de corrente alternada. O valor RMS representa a energia do sinal. O valor RMS de uma senóide multiplicado por 2,828 equivale ao seu valor pico-a-pico. É uam medida de potência contínua, usado como padrão mundial e representa a potência real de um equipamento de som